Domingo, 26 de fevereiro de 2017
Última Modificação: 20/03/2017 10:45:40 | Visualizada 1919 vezes
A Prefeitura de Ivaiporã mantém o projeto Crochê, por meio do Departamento Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Agronegócios
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A Prefeitura de Ivaiporã mantém o projeto Crochê, por meio do Departamento Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Agronegócios, uma ação voltada às mulheres interessadas em aumentar a renda familiar.
O projeto Crochê trabalha com uma empresa que tem sede na cidade de Inconfidentes, Minas Gerais, que é responsável por fornecer o barbante com o qual as mulheres confeccionam dezenas de jogos de tapetes.
Marcus Wielewski, diretor do Departamento Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Agronegócios, contou que o projeto Crochê tem cerca de 80 mulheres. “Após a confecção, um representante da empresa pega a produção e leva para Minas Gerais. Não temos despesas com aquisição de matéria prima ou fretes. Apenas cedemos as instalações e disponibilizamos uma estagiária para auxiliar”, explicou Wielewski.
A empresa estipula o prazo de 35 dias para produzir o maior número possível de tapetes, ou seja, quanto mais produção, melhor a renda. Segundo Wielewski, a média gira em torno de R$500. “Elas produzem na Casa do Artesão ou em casa, onde os familiares também podem ajudar”.
Na Casa do Artesão, o Departamento Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Agronegócio oferece o curso de Crochê gratuitamente para quem quer fazer tapetes. Inclusive, na terça-feira, dia 21 de fevereiro, o curso passou a contar com mais duas inscritas.
O projeto conta com a parceria do Departamento Municipal de Assistência Social, que disponibiliza a professora de artesanato Célia Venciguerra, com o objetivo de ministrar, duas vezes por semana, o curso de Crochê.
“Neste semestre, o objetivo é atingir 120 mulheres, porque a fábrica precisa de muitos tapetes. Na sexta-feira, dia 24 de fevereiro, nos reunimos no distrito do Alto Porã, onde algumas mulheres demonstraram interesse em aderir ao projeto Crochê”, informou Marcus Wielewski.
80 inscritas
No início de 2013, havia 35 crocheteiras. “Atualmente, na gestão do prefeito Miguel Amaral, são aproximadamente 80 participantes”, disse Marcus Wielewski. A cada 40 dias, o Departamento Municipal recebe uma carga de 2 mil quilos de barbantes”, contou Wielewski.
Fátima Matos é crocheteira há mais de 10 anos e produz dois jogos de tapetes por dia, o que ajuda na renda familiar. Ela reside na Vila Nova Porã e conta que o trabalho é uma terapia. “Aprendo cada vez mais, porque ninguém sabe tudo”, reconheceu.
Ângela Regina Moraes se inscreveu, na semana passada, com o objetivo de aumentar a renda familiar, produzindo tapetes de barbante. “Sempre quis fazer o curso de Crochê. No primeiro dia, nem sabia pegar na agulha. Depois aprendi e passei a gostar”, disse a aluna.
Interessadas em fazer o curso de Crochê podem se dirigir à Casa do Artesão, que fica anexa à Agência de Emprego de Ivaiporã.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Ivaiporã/Lúcia Lima
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