A Prefeitura de Ivaiporã promoveu, por meio do Departamento Municipal de Assistência Social, uma mesa de debates sobre a prevenção ao uso de drogas e convidou representantes do Núcleo Regional de Educação, Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas, Centro de Referência da Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), 22ª Regional de Saúde, Ministério Público, Conselho Tutelar e Grêmios Estudantis.

Na ocasião, a equipe do Departamento Municipal de Assistência Social apresentou dados, após ouvir 658 jovens, comprovando que 65% admitiram ter bebido, enquanto 20% experimentaram maconha. Conforme a pesquisa 42,5% dos jovens experimentaram tabaco; outros 20,5% experimentaram maconha e 4,5% usaram cocaína. No que se refere ao crack não houve relato de uso. A pesquisa envolveu a faixa etária de 10 a 13 anos e fez parte de uma das ações que integram o programa Valorizando a Vida.

O prefeito Miguel Amaral apoia a iniciativa e afirma que é importante a Prefeitura promover ações de conscientização.

A diretora do Departamento Municipal de Assistência Social, Gertrudes Bernardy, explicou que os dados da pesquisa foram coletados durante as palestras educacionais ministradas nas escolas municipais e estaduais. “É importante esclarecer dúvidas dos jovens e combater o uso de drogas. Por isso, realizamos palestras com alunos e pais, alertando sobre os perigos que as drogas podem causar”, reforçou Gertrudes Bernardy.

O Departamento Municipal de Assistência Social iniciará uma campanha com comerciantes sobre a proibição de venda direta ou facilitada de bebidas alcoólicas e cigarro para menores. A meta é sensibilizar donos e funcionários dos estabelecimentos quanto à Lei 13.106/15, que proíbe o fornecimento de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.

Em caso de descumprimento da Lei 13.106/15 a Promotoria de Justiça irá atuar para fazer valer a proibição legal de venda de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes, bem como a Polícia Militar.

Esmolas

Sobre os cidadãos que vivem em situação de vulnerabilidade social, pedindo esmolas nos sinais de trânsito, Gertrudes Bernardy explicou que não se trata de moradores de rua uma vez que têm família e benefício. “Houve casos de internamento. Mas eles retornam e preferem passar a maior parte do tempo nas ruas. Portanto, é um problema da sociedade e não da Assistência Social. Apesar das campanhas de conscientização a sociedade continua dando esmolas. Mas se eles não recebessem não permaneceriam nas ruas”, alertou Gertrudes Bernardy.