Terça-feira, 20 de setembro de 2022
Última Modificação: 20/09/2022 14:54:52 | Visualizada 279 vezes
A iniciativa integrou o calendário de ações da Secretaria de Operações Integradas voltada ao público vulnerável.
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A Operação Maria da Penha foi realizada pela Polícia Militar em Ivaiporã, na segunda-feira, dia 19 de setembro, no Centro da Melhor Idade, com apoio da Prefeitura, por meio do Departamento de Assistência Social.
Tratou-se de uma ação nacional, que encerra dia 27, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com apoio do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, desenvolvida nos 26 Estados e Distrito Federal visando à proteção e combate à violência doméstica contra as mulheres, e o feminicídio.
O comandante da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar de Ivaiporã, major Rangel Calixto, deu as boas-vindas à diretora do Departamento de Assistência Social, Flávia Kuss, presidente da Câmara de Vereadores, Gertrudes Bernardy, Escola de Formação de Soldados, Patrulha Maria da Penha de Ivaiporã – composta pelos soldados Amanda Vital e Flávio Binelli, e à Patrulha Maria da Penha – formada pelo cabo João Márcio de Oliveira e a soldado Luana Dias Schuarcz, que veio do 16º Batalhão de Polícia Militar de Guarapuava ministrar palestra sobre a Lei Maria da Penha (11.340/2006).
Vergonha ou coação
O major Rangel Calixto afirmou que a Polícia Militar se preocupa com os casos de violência doméstica. Por isso, foi criada a Patrulha Maria da Penha. “Analisando as estatísticas é muito alto o índice de violência doméstica. Inclusive há casos de reincidência. Neste aspecto, o objetivo é atender a vítima conforme preferir – podemos ouvi-la em casa ou na residência de um parente, ou no trabalho para não expô-la ao agressor. E o resultado é muito positivo”, esclareceu o major.
Segundo a Polícia Militar há muitos casos de agressões em que a vítima não denuncia por vergonha ou coação.
Gertrudes Bernardy citou a importância dos meios de comunicação na divulgação da Lei Maria da Penha (11.340/2006), que configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. “Algumas mulheres retiram a queixa por se sentirem incapazes de manter financeiramente ou sustentar os filhos”, observou Gertrudes Bernardy.
Pelo Departamento de Assistência Social passaram alguns casos de violência doméstica e, segundo Flávia Kuss, a equipe técnica do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) presta orientações e acompanha a vítima até a Delegacia de Polícia Civil.
“Durante palestras realizadas em outros municípios observamos que muitas mulheres não conhecem a Lei 11.340/2006 e não sabem o que é uma medida protetiva – apesar da exposição nos meios de comunicação social. Por isso, o objetivo da Operação Maria da Penha é divulgar os serviços de atendimento que existem nos municípios”, informou a soldado Luana Dias Schuarcz.
A iniciativa integrou o calendário de ações da Secretaria de Operações Integradas voltada ao público vulnerável.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Ivaiporã - Lúcia Lima
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